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A psicologia infantil entrou na minha vida após um intercâmbio estudantil. Morei com uma família francesa com 4 irmãozinhos de 3, 5, 7 e 8 anos. Eu era a irmã mais velha, e foi a primeira vez que experienciei tantas crianças por perto, e foi bem fácil me apaixonar por isso. Uma das crianças possuía alguns pensamentos suicidas, com 8 anos falava em morte, e eu descobri, através do vínculo com ele, o poder do afeto e da palavra, e foi a partir dessa experiência que eu entendi a base da psicologia infantil, voltei para o Brasil em 2007 já sabendo que eu queria fazer psicologia, em 2009 entrei em psicologia na UFPR.

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Assim como os adultos, as crianças também podem apresentar sofrimento psíquico, podem assumir culpas que não são delas e fantasiar abandonos, por exemplo. Detectar e tratar precocemente evita que elas sofram, que passem a apresentar sintomas e, muitas vezes, que sejam medicadas desnecessariamente. É fato que em alguns casos, além da psicoterapia, é necessário o uso de medicação e, nesses casos, é preciso que o psicólogo tenha a sensibilidade e responsabilidade de saber quando fazer o encaminhamento e para quais profissionais. Contudo, os sofrimentos das crianças não podem ser calados com medicações, elas precisam ser ouvidas nas suas angústias para que possamos ajudá-las. Um psicólogo infantil é o profissional capacitado para tratá-la, escutando-a à partir de sua história particular, levando em consideração a sua singularidade.


"Dor no corpo a gente ameniza com medicação. Dor emocional é mais difícil, porque vem de dentro, vem de onde poucos ousam entrar". Marcel Camargo


Inicialmente é agendado um atendimento com os pais visando falar sobre o histórico de vida da criança, a dinâmica familiar, escolar e entender o motivo da procura por atendimento (queixa inicial detalhada).


As próximas sessões serão marcadas com a criança. Normalmente possuem duração de aproximadamente 50 minutos e costumam ser semanais, podendo haver alterações de periodicidade conforme cada caso.

E, se houver queixa escolar, também será feito contato com a escola.


Na terapia com crianças, além da palavra, são utilizados também recursos lúdicos e brincadeiras para interagir. O brincar vai muito além da diversão, enquanto brinca a criança estimula a criatividade, expressa emoções, aprende a nomear e lidar com os seus sentimentos e, ainda, busca soluções simbolizando e elaborando vivências da sua realidade e das suas fantasias.


“As crianças não brincam de brincar, elas brincam de verdade". Mário Quintana


Como funciona a participação dos pais na terapia da criança:

É muito importante que os pais estejam envolvidos no processo, pois para um melhor resultado, as questões trabalhadas nas sessões necessitarão de suporte no ambiente familiar. Dessa forma, havendo necessidade, será feito sessões com os pais também.

Fundada por Sigmund Freud em 1900, a psicanálise é um método clínico de análise, investigação e tratamento. Possibilita ao sujeito um lugar de fala e de escuta livres de julgamentos, o que lhe permite simbolizar, elaborar e ressignificar seus sofrimentos, sua história e dar um sentido diferente para o seu presente e futuro, se assim desejar.

“Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais: somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos 'sem querer'”. Sigmund Freud

Pós-graduada em Técnicas de Psicoterapia Infantil na Clínica pela Faculdade Unyleya.

Curso de formação em Psicanálise com crianças pela Associação Psicanalítica de Curitiba.

Participa de grupos de estudos na Biblioteca Freudiana de Curitiba com enfoque psicanalítico com crianças e adolescentes.

Formação constante em Psicanálise com ênfase em atendimento clínico com crianças, adolescentes e seus familiares.

4worldlovers: Me chamo Marcela Miranda dos Santos CRP 08/32158, sou Formada em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná. Pós graduanda em Psicanálise com crianças e Adolescentes – ESPE.

Atendo presencialmente em Curitiba, Paraná e online para brasileiros dentro e fora do Brasil.

Meu trabalho é escutar o que o sujeito tem a dizer além da palavra e caminhar ao seu lado para que ele possa desenvolver um saber sobre si mesmo. Encontrei na clinica infanto-juvenil esse lugar, onde através do lúdico e no brincar é possível dar um lugar de fala à criança e ao adolescente, para que possam desconstruir seus medos, inseguranças e sofrimentos.